Fútil Show
Véspera de Páscoa, tirei uns minutinhos pra destilar a maledicência nossa de cada dia. Mas é preciso. É um meter o pau merecido. Ontem, quase madrugada de hoje, num breve zap a telinha pára naquele canal "assinado" que se diz multivariado da Globe Corporation. Tá lá a tal ex-vj-emetevê Didi num programinha, ao que tudo indica, em que ela é o grande atrativo. Ela, com todos os atributos que o estereótipo de um perfil como o dela carrega, por alguma razão, insistia que o ritmo da salsa era "Latin Music" e que música brasileira e, por extensão, Brasil, não é América Latina. Alguém precisa avisar a moça que se não for pra aperfeiçoar-se na língua inglesa, que ela dê uma melhoradinha em geografia ou entenda melhor de cultura musical. Será que seu Didicas não tem um editor, um revisor que possa evitar algumas das bobagens que ela comete? Que exemplo ela pode dar pras garotinhas que nela vêem um modelo de apresentadora? E assim vai, esse mundinho da televisão fascinando jovens a seguir essa promissora carreira no showbizz, essa coisa de jornalismo-publicidade-comunicações que engambela muita gente.
Logo a seguir entra uma vinheta de apresentação pela Skank, de dois clipes ditos, hmmmm, clássicos (momento pruma pequena torçãozinha de nariz). Esses caras desta banda nunca me convenceram. Batizam a banda de uma coisa que, num de seus possíveis significados, seus fãs mal devem suspeitar o que seja e, se sabem, dificilmente incorporaram. Além do que é uma bandinha muito careta e mainstream demais pra cabeça. Se é pra fazer algo mais padrão, vão pra Amsterdam pra curtir Skank pra valer!
Mas o pior foi quando a tal música "clássica" que começa (contorções gerais na espreguiçadeira) é uma tal, com o incrível título "Music" da, pior exemplo possível pras garotas, Madonna. Não dá pra continuar. Foi turn off the lights. Direção: minha cama, minha madonna é outra.
now a confused schoolgirl stares at the T.V. tray,
the stresses of maturing compound every day,
she glances up to see her favorite video,
and gets ideas from Madonna's nasty clothes,
in need of affection, she craves a direction,
her heroes offer her
Logo a seguir entra uma vinheta de apresentação pela Skank, de dois clipes ditos, hmmmm, clássicos (momento pruma pequena torçãozinha de nariz). Esses caras desta banda nunca me convenceram. Batizam a banda de uma coisa que, num de seus possíveis significados, seus fãs mal devem suspeitar o que seja e, se sabem, dificilmente incorporaram. Além do que é uma bandinha muito careta e mainstream demais pra cabeça. Se é pra fazer algo mais padrão, vão pra Amsterdam pra curtir Skank pra valer!
Mas o pior foi quando a tal música "clássica" que começa (contorções gerais na espreguiçadeira) é uma tal, com o incrível título "Music" da, pior exemplo possível pras garotas, Madonna. Não dá pra continuar. Foi turn off the lights. Direção: minha cama, minha madonna é outra.
now a confused schoolgirl stares at the T.V. tray,
the stresses of maturing compound every day,
she glances up to see her favorite video,
and gets ideas from Madonna's nasty clothes,
in need of affection, she craves a direction,
her heroes offer her
4 Comments:
Todo mundo tem o direito de ter opinião. Mas elogiar a Ópera Minaz e fazer uma crírica tão rasa de Skank e Madonna só comprova que você ou tem um mal-gosto tremendo, ou opiniões muito confusas acerca do mundo da música.
É erebo, quem tem opiniões não confusas sobre música? O post sobre o Minaz tá longe de ser elogioso. Mal gosto tremendo tem quem aprecia os artistas citados neste post. Aparentemente toquei-lhe algo q lhe diz muito respeito. Valeu, agradeço-lhe o comentário valioso.
L - ;
Oh, meu caro, agradeço imenso a tentativa, mas ainda não chegou esse meu almejado dia. Em meu post eu não me referia a situações banais como essa nossa aqui.
erebo, não por acaso o título do post aqui refere-se a futilidade nossa de cada dia. Sobre o seu post, não tive pretensão outra senão retribuir também a sua provocação.
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