International Webport of Ribeirão Preto

Enquanto o aeroporto não sai, Ribeirão tá lá, pros brasucas e worldwidewebbers no 43places.

Pingüinsadas e pinguçadas

Com o desejo de que, a partir de hoje, mais que nas ocasiões já vividas, possamos partilhar de pingüins e pingas ou qualquer outra pindorama. Aos amigos que singram as águas para o pólo sul, aguardamos os pingüins de lá e aos que cá estão, mais momentos pingüísticos, qualquer que seja o local da festa. Muitas vivas pro Quadrado. E aos "OUTROS amigos da fotografia": mandem pra cá muitos pingüins, a Ana Luísa agradece. Longa vida em nossas ribeirãopretices!

La dolce vita bloguerista

Eis que deparo com a promoção que o DoceBlog faz desde o mês passado e estando em voltas com concursos públicos diversos há algum tempo -sai ano, entra ano, processos seletivos ainda têm consumido boa parte do meu ser- resolvi apelar pra este também, inclusive porque o Roberto DoceShop já nos honrou com comentários neste ribeirao. E citá-lo aqui não se trata de nenhum jabaculê não, existem critérios (ainda que não amplamente definidos), posts anteriores abordaram essa questão jabaculística e o bom entendedor vai perceber que é, na realidade, até um tanto constrangedor, um blog corporativo ser citado aqui. Pessoalmente não tenho alergia alguma a blogues deste tipo, apesar de visitá-los muito pouco. Como também sou favorável ao "support your local stores" e nestes últimos dias terem ocorrido conversas sobre corporações, das mais variadas formas, participo então do concurso da abelhinha, batizando a mascote de Bobee Belha. Aproveitando que tenho exercitado essa coisa de dar nomes às coisas (vide o post da última sexta), vai no embalo outros: Bob Belha, Beeto Belha, Beetom, Beetão Doce, Bobee Doce, Bobee Sweet, Beetão Sweet, Beeto Sweet, Sugar Bee, Do-ce-beelha, enfim, a vida é doce e a rapadura também, não sei quem vale mais, se paparazzis, o Lobão ou o dito popular, só sei que quem quiser reproduzir as sugestões e variações destas, espero, se comprometa como farei agora. Se o Beeto Belha vingar, se algum desses nomes secundários acabarem contemplados dentre as 10+ ou se o Beto Doce conseguir a marca dos 1000, sairei pelas ruas de Ribeirão com ele, só que vestido de abelha. Quem sabe, ao menos neste dia, formamos uma colméia?

frase em ribeirãopretês da vez

é como um teretirrostro numa flor
(ouvindo "sou caipirapirapora" com a Elis e num estalo de inspiração, aludindo letra de Mr. Brett Gurewitz, da canção Generator, Bad Religion. Deve ser porque hoje à noite tem Motormama no Sesc. Ou porque tou com fome. Acho que preciso beber mesmo.)

Ainda vou montar um bar

Outro dia com o Quadrado, lamentávamos o quanto a classe média e a economia brasuca tá há muito (per-, ven-, ren-, divi-, fofu-) dida. E entre devaneios quanto ao que poderíamos fazer se fôssemos empreendedores ou criadores de algo que nos sustentasse mais dignamente, ficamos às voltas com questionamentos do tipo o que se faria se tivesse 10.000,00 Reais mensais pra alguma realização. Pois pois, não falei na ocasião mas revelo aqui que faz tempo, tinha uma vontade de ter um lance de alimentos & bebidas e música combinados num algo que convencionalmente imaginamos um bar, bUteco e nada mais sofisticado pra não virar coisa da moda e empetecados como botequim, empório, lounge, pub, taberna, cuisine ou cruzeiro no Caribe. Disse tinha. A idéia hoje soa ridícula como, como o amigo gosta de mencionar, montar uma banda de rock sendo já senhores de meia idade. Então apenas escrevo pra externar parte da ridicularidade: o nome desde aquela época era Pândega. Nunca me ocorreu outro e nem fui procurar saber se existe ou existiu empreendimento homônimo. Até que me ocorreu que EsBARnia seja um que supere a preferência da Pândega. Este segundo surgiu, óbvio(espero), de esbórnia e não tão evidentemente, vindo há pouco, da saudosa audição da música Concheta, pois Língua de Trapo tem tudo a ver com aquele passado de sonhos de pequeno empresário. Como sonhar e pensar que essas divagações possam ser algo pra se incluir neste blog, não importa a ordem, faz tudo tender à megalomania, eis que em resumo já possuo agora vários outros nomes para bar: Estroinice (que com algum sucesso, poderia ser até exibido em luminosos com X-troinice, assim como o X-BARnia, apesar de que o povo daqui assumiria definitivamente como hamburgueria, lendo sempre como Xis- ou senão, com algum esforço publicitário, atraindo até o turista anglófono, poderia se tentar spots audiofônicos com a voz chamando para a "Éks-troi-Naice!" - uau, very nice pra chuchu); Bandalha, Bandalheira ou Bandalhice; Deboche; Estúrdia (X-Túrdia?), Esturdiaria ou Esturdície (X-turdiaria ou X-Turdície?); Frascaria ou Frascarice; Gandaia, Guinalda ou Guinaldice; Moina ou Moinice; Patuscada; Pagodeira (hmm, esse acho que não); Rambóia, Ramboiada, Rapaziada, Reinata (xiiiii, esses 4 também... será?); Sarandagem; enfim, todos que com a ajuda virtual do Houaiss são sinônimos do original Pândega. Ficariam de fora alguns que não funcionariam tanto como: Indecência, Putaria, Orgia, Sacanagem, Bacanal (BAR Canal sim, muito provavelmente exista) e Suruba (SuruBAR, podia ser umas).
Assim, já sou um baita-empreendedor do ramo. Posso usar todas as lojas pra caixa dois, sonegação, fachada, lavagem (gente do bem, não siga o exemplo), viver de renda, ser franqueador e tudo mais, só que infelizmente, nem um décimo daqueles dez mil pilas tenho pra começar toda a saga. Quem sabe, com alguma gratidão, alguém que abra uma espelunca dessas com algum nome desses, faça alguma menção, lembre de me avisar.
Enquanto isto não acontece, termino o post apenas com a esperança de, se um dia tiver em casa mesmo, um cantinho que possa chamar de bar, este seja com gorós, comidas e amigos pra prestigiar. Um barrilzinho, um amigo já garantiu na tanoaria da foto. O mesmo já está devidamente abastecido e não quero esvaziá-lo sozinho. Pois se estiver fadado a isto, farei algo inédito pra mim, ainda vou vomitar num bar. Mas não em qualquer um: algum da sinonímia citada.

Dica para o começo de ano

"Terra, aproveite enquanto você está em cima"
Quando as chuvas derem um tempo, quando tudo parecer perdido, quando toda a lama insiste em se alastrar, quando sabemos que muita água suja ainda vai rolar...
(foto: anapyn)

Válido pra toda ocasião

As fotos são do outono passado e os créditos atribuídos para algum oportuno cidadão por Salinas, referência internacional da cachaça. Mas valem pra todos nós, lusófonos que pinguçamos. E campanha publicitária boa, sempre vale repeteco. Então, neste verão de muitas águas, vamos saber quanto de gente pisando na jaca e no acelerador (sobrevivendo e morrendo) teremos. Aos vivos, fica esta leitura por mais tempo. O "jabá" solidário vai pro Gomes, sóbria iniciativa!